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Diário de bordo 28 - 19 de fevereiro a 17 de março - Tailândia.


Chegamos ao nosso segundo país da temporada Ásia: a Tailândia! Um país conhecido por suas praias paradisíacas e um dos maiores destinos turísticos do mundo.


Como já estávamos na ilha de Langkawi, no norte da Malásia, aproveitamos para começar a explorar o país pelas suas ilhas e embarcamos rumo à pequena Koh Lipe, uma ilha ao sul da Tailândia que é um verdadeiro paraíso.


A ilha tem apenas três praias, sendo que uma delas é voltada para o sol nascente e outra voltada para o sol poente, o que garante lindos espetáculos todos os dias. Apesar de seu tamanho, a ilha estava cheia e já pudemos perceber a influência do turismo por aqui. Tudo na ilha é voltado para os turistas, desde hotéis, passando por restaurantes, bares e muitas casas de massagem, um dos principais atrativos da Tailândia.

Apesar de um pouco cheia, a ilhazinha é um charme e por lá é possível fazer tudo caminhando. Foram dias de sossego admirando as praias de areia branca e água transparente, quase inacreditável de tão lindas. Por aqui também começamos a perceber a diferença de preços da Malásia para a Tailândia. Enquanto no primeiro conseguíamos gastar super pouco com hospedagem e alimentação, aqui a realidade é bem diferente e acabamos gastando mais do que estávamos imaginando. Ainda assim, a Tailândia é um destino barato, quando comparado a outros países mais desenvolvidos.


De Koh Lipe tomamos um barco – por mais de sete horas – até Koh Lanta, outra ilha já um pouco mais ao norte. Diferentemente de Lipe, Lanta é bem menos cheia. Talvez por suas praias não terem a água azul turquesa como as demais ilhas, ela não é tão procurada pelos turistas e oferece praias quase desertas. Um ótimo lugar para relaxar e foi isso o que fizemos. Hospedados em um resort à beira da praia, aproveitamos nossa passagem por lá para ficar tranquilos, descansando (do que mesmo?).


Uma boa dica por aqui é alugar uma scooter e passear pela ilha, que é grande e oferece muito verde, praias mais afastadas e cachoeiras. São várias as opções de passeios. Exploramos também um pouco mais da culinária local indo a uma feira onde pudemos provar várias comidinhas gostosas e baratinhas.

A culinária tailandesa é bem famosa, mas para nós, que não comemos carnes, acabou se revelando pobre em opções. Sempre encontrávamos os mesmos pratos, com os mesmos sabores e tudo um pouco agridoce. Em apenas alguns dias já estávamos lamentando a falta que o nosso carro com cozinha nos vem fazendo.


Seguindo ainda pelo mar, era hora de conhecer a badalada Koh Phi Phi, um dos principais destinos na Tailândia por ter servido como cenário em um famoso filme no início dos anos 2000. Se quiser conferir, assista a “A Praia”, com o ator Leonardo Di Caprio. Por conta disso, a ilha é absolutamente lotada e tem seu principal público nos jovens em busca de festa e badalação.

Em Phi Phi as atrações estão nas pequenas ilhas que formam o arquipélago e você não tem muito como fugir dos passeios turísticos se quiser sair para conhecer a região. Contratamos um passeio e fomos curtir as pequenas praias espalhadas na água verde/ azul que caracteriza as ilhas tailandesas. O visual é, realmente, de tirar o fôlego, mas a quantidade de turistas fazendo os mesmos passeios e invadindo as pequenas ilhas acaba tirando um pouco o charme do local. Longe de ser um paraíso selvagem como imaginamos quando pensamos em lugares como esses. Mas, ainda assim, consideramos que vale a pena conhecer o lugar. Dá para fazer snorkeling e ver muitos peixes coloridos ou, se você preferir, mergulhar com cilindro


Outra atração de Phi Phi é o Raggae Bar, um bar onde existe um ringue de luta aberto aos clientes que queiram testar suas habilidades no Muai Thai. É bem divertido passar algumas horas ali assistindo às lutas, que na verdade estão mais para brincadeira. E, se sua praia é festa e azaração, aqui é o lugar ideal para você pois a cidadezinha está toda cheia de bares e festas regadas a muita bebida.

Durante a nossa estadia em Koh Phi Phi, a Mari teve uma infecção intestinal e precisou ficar de repouso, algo bem comum por aqui devido à falta de higiene e ao consumo de água de pouca qualidade, portanto, fique atento!


Saindo de Koh Phi Phi nos dirigimos, finalmente, ao continente e ancoramos em Railey Beach, um lugar super bonito. Apesar de estar no continente, Railey só é acessível por barco pois está isolada por enormes paredões de rocha. Esses paredões atraem os amantes da escalada e você pode ver muitos se aventurando em subir as enormes pedras. Eles também dão um charme todo especial ao lugar, que tem um visual fascinante.

Foi ali em Railey que nos despedimos do litoral Tailandês e partimos rumo à capital, Bangkok, onde precisávamos resolver algumas questões burocráticas e repensar o nosso roteiro. Depois de quinze horas de viagem por terra, chegamos à frenética metrópole, que é um dos mais importantes centros comerciais do sudeste asiático.


Foi uma maratona que envolveu um pequeno barco, um tuk tuk, uma van e um ônibus. O sistema de transporte aqui na Tailândia parece meio caótico, mas no final funciona e tudo dá certo. Você compra um ticket para seu destino final, eles colocam um adesivo em você para identificar para onde você está indo e vão te mostrando qual é o próximo passo.


Já instalados em Khao San, um bairro conhecido por receber muito jovens viajantes e backpackers (onde você encontra hospedagens mais baratas), teríamos uma semana na cidade para resolver o que precisávamos e conhecer algumas das atrações da louca Bangkok. No entanto, estávamos querendo descansar um pouco e acabamos não indo conhecer algumas das clássicas atrações turísticas, como os mercados flutuantes e o mercado que fica sobre uma linha de trem ativa.

Conhecemos muitos templos budistas, que impressionam por suas cores e arquitetura cheia de detalhes. As pagodas (construções altas que são utilizadas para homenagear as pessoas importantes que morrem na tradição budista) são lindíssimas e cada templo nos surpreendeu com sua beleza característica. Também exploramos alguns restaurantes da cidade, em busca de alguma comida diferente, já que não queríamos mais nem ver na frente os famosos pad tais, noodles ou arroz frito.


Passeamos pela agitada noite de Bangkok, que tem atrações para todos os gostos, desde refinados sky bars, festas ao ar livre ou os esdrúxulos shows de “ping pong”, onde garotas exibem seus talentos com o pompoarismo. Muitas barraquinhas de comida se espalham pela cidade durante a noite e você pode ver as comidas mais estranhas e de origem totalmente duvidosa.

Outra coisa interessante a ser explorada na cidade são os transportes. Você pode optar pelos famosos tuk tuks, os táxis cor de rosa, os ônibus (uma opção barata, mas não muito fácil de entender) ou os barcos. O trânsito da cidade é bem caótico e atravessar uma rua pode ser uma grande aventura. Outra coisa que chama a atenção são os milhares de gatos espalhados pelas ruas. Em toda a Tailândia observamos que existem muitos gatos vivendo nas ruas.


Para finalizar a nossa passagem pela capital, fomos conhecer Ayutthaya, uma das antigas capitais do país. Trata-se de uma cidadezinha que fica a cerca de 70 km de Bangkok e tem várias ruínas de templos importantes para a cultura budista. Ainda hoje, o local é centro de peregrinações de budistas de vários países asiáticos. Por sua importância, o local foi palco de diversas guerras, principalmente com Myanmar, e já foi queimado várias vezes. O passeio é bem bonito e gostamos bastante de conhecer um pouco mais da história da Tailândia.

Aqui interromperemos a nossa passagem pelo país – que retomaremos mais para frente – pois estamos indo para a Índia. Devido à aproximação da época de chuvas por lá, tivemos que adiantar essa parte do roteiro ou teríamos que desistir de nossa passagem por lá. Mudanças de planos fazem parte de uma viagem como a nossa, então, estamos embarcando para essa nova aventura.


E você? Vem conosco?

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