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Causos e curiosidades que vivemos por aí

Aposto que você já ficou curioso para saber como é viver na estrada, não é? Nesse post queremos compartilhar curiosidades e coisas engraçadas pelas quais passamos nos últimos 12 meses.


- lavar a louça é uma das tarefas mais chatas de nosso dia a dia e já nos causou alguns constrangimentos. Já tivemos que lavar a louça em banheiro público, com água de rio, com água salgada, debaixo de neve, com lencinho umedecido... Ta aí algo que não gostamos de fazer!


- lavar a roupa também não é tarefa fácil, não! Para economizar nas lavanderias normalmente lavamos a roupa à mão em algum camping. O duro é quando o clima não ajuda e a roupa não seca.


Neste vídeo a Mari mostra como lavamos a roupa.


- Chegando no Peru, já de noite, buscávamos um lugar para estacionar numa cidade onde nos disseram que não era seguro parar na rua. Pedimos "asilo" num posto de gasolina e a dona, que morava ao lado do posto, não só nos deixou ficar como também nos fritou ovos, nos fez pipoca e nos ofereceu cobertor. Uma fofa! Muitas vezes passamos por situações parecidas.


- Uma vez estávamos assistindo a um filme de terror na barraca, estacionados atrás de um posto de gasolina na argentina, quando o Plá precisou fazer xixi. Diante do frio que fazia lá fora, ele resolveu usar o matinho lá de cima da barraca mesmo, mas tomou um baita susto quando, no meio do "serviço", uma cabeça levanta lá embaixo, escondida numa moita bem onde ele estava mirando! -- Ficamos até agora sem entender de onde surgiu aquela pessoa, naquele frio, dormindo no meio do mato e acho q ele também não entendeu de onde veio aquela "água" no meio da noite...


- Em Cali, nosso companheiro Monstro teve um problema mecânico e enguiçou justamente na área mais perigosa da cidade. Estávamos em uma cidade considerada violenta, em um bairro tipo favela, em uma oficina mecânica que também era um depósito de lixo e com algumas pessoas fumando crack na frente da oficina. O jeito foi fazer amizade com a galera da área e tentar descontrair. Eles foram queridos conosco, mas no fim não precisamos dormir por lá pois fomos resgatados pelos queridos Inês e Hernando, que foram correndo ao nosso encontro ao saber onde estávamos encrencados.


Nesse vídeo mostramos onde o Monstro parou.



- Quando nossos amigos vieram do Brasil nos visitar eles trouxeram um monte de coisas do Brasil, entre elas alguns DVDs que a Mari encomendou com o pai dela para termos entretenimento nas frias noites nas montanhas. Acontece que o pai dela comprou os filmes em um camelô de São Paulo e qual não foi a nossa surpresa ao tentar assisti-los!? De uns 30 DVDs, apenas uns quatro funcionaram mas eram diferentes do que a capa mostrava. Eram filmes ruins e, entre eles, um pornô gay! Foi uma das maiores decepções da viagem e passamos longas noites geladas nas montanhas do Peru... (Conclusão: não compre DVD de camelôs que você não conhece).


- Nosso carro teve uma das janelas quebradas em Mendoza, Argentina. Por sorte, temos amigos por lá e estávamos hospedados na casa deles e tudo o que temos de valor estava dentro de casa. Assim, tudo o que o safadinho do ladrão encontrou para roubar foi o nosso mat de práticas do DeRose Method e o controle sem fio do nosso guincho.


Neste vídeo mostramos como foi o processo do vidro do carro.



- Mais uma vez o Monstro nos dando situações engraçadas... Chegando em Lima ficamos sem embreagem e precisamos chamar um guincho. Optamos pelo mais barato que encontramos e quando ele chegou o caminhão estava caindo aos pedaços. Como não tínhamos muita opção (nem dinheiro), botamos o carro lá em cima e o caminhão estava visivelmente sobrecarregado. Andando a 20 km/ hora, o coitado do guincho era pequeno demais para o peso da nossa casinha! No fim, no meio do caminho o dono do guincho teve que chamar um colega para nos resgatar pois o caminhão dele não deu conta.


- Em Ushuaia, na Argentina, passamos muito frio! Foi nossa primeira experiência acampando em um lugar gelado e úmido e sofremos um bocado. Estávamos usando um posto de gasolina para os banhos e, após alguns dias usando sempre o mesmo lugar, ficamos sem graça de pedir novamente e resolvemos ir em outro posto. No entanto, no meio do banho a água simplesmente ficou gelada. Foi, literalmente, de congelar os ossos. A Mari saiu chorando e queria ir embora na mesma hora.


- Em um camping no México aproveitamos que tínhamos uma cozinha estruturada para preparar um pão de queijo que a mãe do Pla nos enviou. Empolgadíssimos para comer essa delícia, a Mari preparou a massa e... O forno não funcionava. Decepção total e o pior, desperdiçar a massa? De jeito nenhum! Improvisamos uma chapa e botamos as bolinhas para assar dentro da panela tampada, fazendo assim um fornopanela. Até que funcionou bem, viu!


- Após passar algum tempo entre a Argentina e Chile, achávamos que estávamos arrasando no espanhol. Até que um dia, numa cidadezinha da Argentina, a Mari começa a conversar com o filhinho do dono da venda e o menino, sem o menor pudor, fala "por que você não fala a mesma língua que eu?"


- Saímos de São Paulo levando uma bicicleta dobrável que pensamos que poderia ser útil em casos de emergência ou para dar uns passeios. Como nunca tínhamos usado a dita cuja e ela estava começando a enferrujar, pensamos em usá-la para tentar fazer um dindin. Primeiro colocamos um cartaz no carro mas não tivemos sucesso. Então, decidimos usá-la como prêmio para quem ganhasse um joguinho desses de quermesse que nós fizemos. Ficamos algumas vezes em praças tentando vender o jogo, mas foi um fiasco total! No fim, acabamos dando a bicicleta de presente a um amigo.


- Na primeira vez que fomos abastecer o carro nos Estados Unidos calculamos errado o quanto achávamos que caberia no nosso tanque e sobrou diesel na bomba (não sabíamos ainda que poderíamos pedir o troco). Aí foi aquele Deus-nos-acuda para encontrar onde enfiar o resto do diesel.


- Para quem fica curioso sobre como vamos no banheiro, aqui vai a resposta para essa pergunta íntima: em geral é fácil conseguir um banheiro na estrada, em postos de gasolina ou restaurantes. Quando estamos em lugares mais isolados ou acampando na natureza usamos o famoso matinho e quando estamos acampados em cidades ou estacionamentos e não temos opção melhor, usamos um baldinho dentro do carro. Depois é só esvaziar e lavar. Na verdade foram poucas as vezes que tivemos dificuldades com isso.


Poderíamos escrever páginas e páginas de experiências interessantes e cômicas, mas por agora é isso aí!


E você, que experiências de viagem quer compartilhar conosco?

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