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Diário de Bordo 20 – 4 de junho a 29 de junho - América central


Enquanto o nosso fiel companheiro, o Monstro, ia para o Panamá em um container (veja o post sobre o despache clicando aqui) nós também cruzamos o oceano só que em um veleiro. Conseguimos um bom preço para cruzar o Caribe de barco, com mais uma família da Argentina e uma querida amiga da Nova Zelândia, durante cinco dias passando por várias ilhas paradisíacas de San Blas, cuidadas pelos Índios Kunas.

Quando chegamos em solo panamenho por Porto Lindo fomos direto a Colón para pegar o Monstro e seguir a nossa viagem, agora oficialmente na América Central.


Passamos por Panamá City, visitamos o famoso canal, que, por causa dele, não existe estrada no estreito de Darien. Visitamos Boquete, uma linda cidade de nome engraçado para os brasileiros, situada nas montanhas, mais fresca, onde nos banhamos em rios gelados e deliciosos e, por fim, visitamos Bocas del Toro, um conjunto de ilhas com muita festa, bares, gente de todo mundo e praias lindíssimas. Foi lá que encontramos a nossa amiga do DeRose Method Ichis que vive em Bocas há alguns meses.


Do Panamá fomos à Costa Rica, um país cujo o lema é “pura vida!” ganhou o nosso coração. Inúmeros parques muito bem preservados, praias lindíssimas, vulcões, trilhas para 4x4, pessoas sempre sorridentes e muito amáveis, muita miscigenação e um santuário de cachorros, onde todos os anjos peludos de rua são levados e qualquer pessoa pode ir lá para ajudar de alguma forma. Outra coisa interessante é a quantidade de Land Rovers que vimos por lá. Ano passado eles quase bateram o recorde de maior comboio de Land Rover, o mesmo recorde que tentamos bater no Brasil. Um país tão pequeno com tanta coisa boa... Da vontade de ficar por lá bastante tempo.

Seguimos o nosso rumo agora para a Nicarágua, mergulhados em taxas e burocracias para entrar e sair de um país para o outro na América Central, chegamos sem muitas expectativas e o país nos surpreendeu. Logo quando entramos havia um lago com uma ilha com dois vulcões e no mesmo dia fomos dormir em uma laguna lindíssima, a Laguna Apoyo. No dia seguinte fomos ao vulcão Masayo, super ativo e que é possível ver o magma em intenso movimento. Foi uma experiência única para nós. Realmente poderoso! Ainda na Nic dormimos no Canyon de Somoto, um dos wild campings mais legais da nossa viagem, a beira do rio, com milhares de vagalumes durante a noite.

Cruzamos para Honduras com um certo medo pela má fama que este país tem de ser perigoso, de pessoas muito pobres e tudo mais. Mas não é nada disso! Honduras é um país lindo, cheio de montanhas, praias incríveis para mergulhar, pessoas muito queridas e é onde começa o império Maya por Copan, um dos sítios arqueológicos mais importante da história Maya.

E por fim entramos na Guatemala curtindo muito, até mesmo as estradas em péssima qualidade estavam divertidas de serem cruzadas. Fomos ao inacreditável Semuc Champey, um rio que, com o passar dos anos, rochas foram caindo por cima formando poças de água azul turquesa, verdadeiras piscinas perfeitas para o banho enquanto o rio passa por baixo disso tudo. Curtimos algumas das inúmeras tribos indígenas, aprendemos a falar algumas palavras em Q´quichi, conhecemos a linda escola do DeRose Method na capital, fomos a Antigua, a capital do império espanhol na América Central e por fim conhecemos o lago Altitlan. A Guatemala é recheada de história e cultura, sem contar que é o paraíso dos trakkers que se aventuram pelos vulcões.

A América Central nos deixou com muita vontade de retornar e ver lugares que não fomos, mesmo com as milhares de taxas que tivemos que pagar. Estamos entusiasmados e preparados para entrar na América do Norte.


México aí vamos nós!

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