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Diário de bordo 19 – 3 de maio a 3 de junho – Colômbia


Entramos na Colômbia pelo sul, em Ipiales, e no mesmo dia fomos para o Santuário de Lajas, que é uma linda catedral construída no início do século passado. Cruzamos a zona de vulcões colombianos e dormimos um dia no lago Cocha em Pasto.


As estradas do Sul da Colômbia são estreitas, com curvas sinuosas, em meio a maravilhosos vales, com muitas subidas e descidas e visuais que impressionam. Assim como no Equador, é muito comum demorar muito tempo para percorrer um curto espaço.

Quando chegamos em Cali, numa oficina, conhecemos o Rodrigo e a Dani, os Brasileiros da Uma Volta De Kombi que já estão viajando há mais de 1 ano e meio. Este encontro rendeu boas conversas. Quando estávamos indo ao Cristo Rey, um atrativo turístico da cidade, o Monstro (o nosso carro) quebrou no pior bairro da cidade, que dizem ser o mais perigoso, mas por sorte na frente de uma oficina mecânica, que também era um espaço bem feio de coleta de lixo, onde no final da tarde havia alguns rapazes rústicos utilizando drogas pesadas. Iríamos dormir ali, mas por sorte a Inês, uma colombiana muito querida que nós conhecemos na internet através de um amigo foi nos buscar para dormimos em sua casa. Ela e seu esposo, Hernando, foram anjos que nos salvaram, porque assim conseguimos também buscar o Land Rover Club da Colômbia para conseguir um lugar melhor para arrumar o carro, já que o mecânico não estava muito confiante em mexer no nosso carro. Conseguimos um lugar e no dia seguinte resgatamos o Monstro e, qual não foi a nossa surpresa quando vimos que era a mesma oficina onde conhecemos o casal brasileiro!


Ficamos ali três dias, enquanto nos mantivemos hospedados na casa da Inês e do Hernando. Quando pensamos que o carro estava pronto, felizes fomos arrancar e... o carro não andou! Toca baixar toda a caixa novamente para ver qual era o problema, então decidimos dormir ali mesmo, na oficina. No dia seguinte conseguiram encontrar o defeito: o problema foi que em Lima, quando trocamos o kit da embreagem fizeram péssimo trabalho, uma má instalação da caixa deixando dois parafusos soltos voando e golpeando tudo que havia por ali e colocaram uma embreagem de péssima qualidade dizendo que tinham colocado uma boa peça. Em parte a culpa foi nossa de não estar junto na hora da montagem. Por sorte o prejuízo não foi grande e apenas tivemos que trocar o miolo do disco de embreagem que quebrou com o impacto dos parafusos e também soldar a caixa, que se rompeu com os parafusos voadores.

Essa mão de obra foi bem barata e assim, felizes por resolver isso seguimos em direção ao Eixo Cafeteiro, onde nos encontramos novamente com a Dani e o Rodrigo e também os Argentinos de La Chata por Latinoamérica, também de Kombi, em Vale Cocora, uma região linda com as maiores palmeiras do mundo.

Deixamos a região dos cafés e seguimos em direção a Mesa para conhecer e visitar a sobrinha do Plá, Kuky, e sua família em seu sítio, bem pertinho de Bogotá. Passamos pela temida Linea uma pequena parte de estrada cheia de subidas e curvas intensas lotada de caminhões que nos fez percorrer 200kms em 10 horas.


Chegamos ao sítio para finalmente conhece-los pessoalmente. Até então o Plá só havia conversado com eles através da internet, então foi muito bacana poder visita-los. Passamos alguns dias no sítio e depois fomos para Bogotá para conhecer a capital do país, aproveitar o bom preço para comprar algumas coisinhas, fazer manutenções no monstro e conhecer a cidade através de seus museus e centro histórico. Vale muito a pena este passeio!


Os dias com a família foram deliciosos, eles nos levaram para comer em restaurantes super legais e cuidaram de nós com todo o carinho, inclusive do Monstro, a quem presentearam com um parabrisas novo! Vamos sentir muita falta de todos.

Saímos de Bogotá e seguimos para a linda e mais bem preservada cidade colonial da Colômbia, Barichara ao lado de um cânion maravilhoso na província de Santander.


De lá seguimos para a costa conhecer o caribe colombiano. Fomos para Taganga em Santa Marta, lugar de muita balada e gente de todo o lugar do mundo. Lá conseguimos vender muitas camisetas, CDs e deu para o Plá para tocar em alguns bares.


Seguimos para a Praia de Los Angeles, onde há um camping muito bem organizado e tranquilo nesse ambiente paradisíaco e depois para Palomino onde novamente o Plá se apresentou em um bar. Essa zona, perto do Parque Nacional do Tayrona, é a região mais bonita no Caribe Colombiano.

Fomos então para a famosa cidade de Cartagena de Índias, o lugar chave de encontro de todos os overlanders (viajantes por terra) que desejam cruzar para o Panamá. Lá acampamos numa zona chamada El Laguito, onde conhecemos mais 25 viajantes e pudemos desfrutar de uma semana com muitas risadas, histórias, comida e conversas filosóficas. Foi uma semana divertida, mas ao mesmo tempo de muito perrengue (pois estávamos acampando na rua, sem nenhuma estrutura) e um pouco de tensão pelo processo de despache do carro e a nova etapa da viagem.


Agora, o Monstro já está dentro do container e nós também iremos ao Panamá por água, mas em um veleiro, cruzando o caribe por 5 dias, passando por ilhas paradisíacas do arquipélago de San Blas.

Vida chata não?

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