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Diario de bordo 18 - 25 de abril a 2 de maio - Equador, um país surpreendente!


Chegamos no Ecuador pela fronteira de Macará, super tranquila e vazia. Estávamos felizes de estar novamente em um país tropical, com o clima e vegetação muito parecido com o do Brasil. Mas, tropical implica em chuvas e essas nos perseguiram pela maior parte de nosso caminho por esse país.


Em nossa primeira noite dormimos em um pequeno vilarejo, ao lado de uma igreja e passamos uma noite bem tranquila. Seguimos viagem para a cidadezinha de Vilcabamba, onde um casal australiano tinha nos recomendado uma hospedagem para acampar. A região é bem bonita, super verde e charmosa. Muitos estrangeiros vivem ali e a zona tem fama pela longevidade de seus habitantes, talvez pelo modo de vida bastante natural que eles cultivam. Ali aproveitamos dois dias em meio à exuberância da natureza e seguimos para o Parque Nacional Podocarpus, bem pertinho dali.

Os parques do Ecuador contam com ótima estrutura para acampar, com abrigos, chuveiros, banheiros e em alguns até cozinha e, a melhor parte, não se paga nada para entrar! Pudemos fazer uma boa caminhada montanha acima e já foi por água abaixo nossa ideia sobre o calor tropical. Devido à altitude, a maior parte dos lugares que visitamos são bastante frios!


Seguimos viagem pela Panamericana, a estrada que passa pela "avenida dos vulcões" e que concentra uma grande quantidade deles. Por estar nas montanhas, essa é uma estrada difícil, com muitas curvas e neblina, que passa por distintas altitudes todo o tempo. Se você pretende viajar para o Ecuador, vá preparado para andar pouca distância em muito tempo. Apesar disso, as estradas são boas e tranquilas.

Além disso, decidimos evitar a costa pois com o recente terremoto que assolou o país, há muita destruição nessa zona, uma tristeza. Mesmo estando rodeados por vulcões e lindas montanhas, pouco pudemos ver já que abril é o mês de chuvas por aqui e o clima estava mesmo muito fechado. Uma pena! Mas o que vimos já foi suficiente para entender o quão bonito é esse país. Nos surpreendeu bastante a organização das cidades, sua beleza arquitetônica e educação da população, que foi sempre muito solícita e tranquila conosco.


Passamos pela bela cidade de Cuenca com seu centro histórico charmoso em estilo colonial; pelo Nariz del Diablo, um lugar bem bonito em meio a verdes montanhas e acabamos indo acampar no Parque Nacional Chimborazo, onde fica o vulcão de mesmo nome, um dos pontos mais altos do mundo. Foi o acampamento em maior altitude em toda a viagem, a quase 5.000 m de altura! Com isso as temperaturas estavam baixíssimas e foi uma noite de frio intenso. Uma experiência única de estar tão perto desse gigante da natureza.

Partindo de Chimborazo fomos em direção à capital, Quito, porém acabamos fazendo uma parada antes de entrar na cidade em uma reserva ecológica. Mais uma vez acampamos em meio a muita chuva mas o melhor foi que conhecemos dois casais super bacanas, um canadense e outro ecuatoriano. O Felipe nos convidou para ficarmos na casa dele e fomos super bem recebidos por sua família.

Em Quito passamos oficialmente pela metade do mundo e a partir daqui podemos nos considerar no hemisfério norte uhuuuuu!


Tentando fugir das chuvas e do frio, acabamos passando um pouco rápido por esse país, mas mesmo em poucos dias nos encantamos com esse vizinho pouco conhecido por nós, rico em natureza e muito hospitaleiro.


Agora, caminhamos para o nosso último país na América do Sul - a Colômbia - e nos preparamos para o nosso primeiro despache marítimo, em que enviaremos o Monstro de navio para o Panamá. Esse será um grande desafio e outro marco para nossa viagem pois passaremos para a América Central. Logo mais contaremos como estão sendo nossos dias e a expectativa para tudo isso.

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